
Depois de duas postagens sobre o mesmo texto, o que ainda poderemos dizer? Podemos referir que a animação sociocultural se preocupa em:
combater a passividade e a homogeneidade produzidas pelas indústrias culturais;
organizar as actividades educativas e culturais, de modo a abranger um número elevado de participantes.
É ainda de realçar o facto de que, desde do seu nascimento, a animação sociocultural tem mostrado várias das suas dimensões, tanto de intervenção sócio-pedagógica, como uma promoção cultural ou mesmo uma acção social, procurando que as pessoas sejam agentes activos na sua própria formação.
De acordo com Ezequiel Ander-Egg “Se ha dicho que la animación sociocultural y la educación permanente son «dos caras de una misma moneda»”, pois a animação sociocultural procura superar e vencer as atitudes de apatia em relação ao esforço por “aprender ao longo da vida”, que é uma substância da educação permanente. Assim, e concordando com outro autor, Edgard Fauré, o importante não é apenas a aquisição de conhecimentos definitivos, mas, principalmente, a elaboração ao longo da vida de um saber em constante evolução e de “aprender a ser”.
Para finalizar é relevante mencionar que, como já sabemos, alguns não têm acesso aos produtos e bens culturais e outros têm a possibilidade de aceder a todos esses produtos e bens. Por este motivo, a acção cultural, especialmente através dos programas da animação, procura que a cultura seja acedida por todos, contribuindo, assim, para uma igualdade de oportunidades.
Ficamos, assim, com a última caminhada sobre o texto “Metodología y Práctica de la Animación Sociocultural”, esperamos que tenham gostado e até à próxima!
Bibliografia consultada:
Ander-Egg, Ezequiel (2000). Metodologia y Práctica de la Animacion Sociocultural. Madrid: Editorial CCS.